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Ajudando uma pessoa com comportamento suicida

Considerado tabu por décadas, aos poucos o comportamento suicida vem se tornando uma pauta recorrente, debatido pela mídia, em escolas e rodas de conversa entre amigos. No mundo, a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida. Ao fim de um ano, esse indicador chega a 800 mil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A média global de suicídios (hoje na casa de 12 casos para cada 100 mil pessoas) reduz a cada ano.


O Brasil caminha na contramão dessa tendência: desde 1980, o aumento na quantidade de suicídios cometidos em território nacional foi de 60%, o que representa o alarmante índice de 6 mortes para cada 100 mil habitantes.


É um drama interior que não afeta somente o paciente, mas também a sua família. É preciso uma conscientização geral e estar alerta a sintomatologia: Atitudes como isolamento, perda de produtividade, apatia, hostilidade, impulsividade, frases negativas em redes sociais, autodepreciação e perguntas sobre métodos letais costumam ser típicos de pessoas com comportamento suicida.


Deve-se levar em conta que o risco é real: não se deve minimizar os sintomas. Mudanças de comportamento, isolamento ou manifestação de pensamentos suicidas são alguns dos indícios de que se deve dar atenção necessária.


ESCUTE! Mesmo que não saiba o que fazer, escute, não julgue, nem use respostas prontas tais como “isso não é nada; logo vai passar”. Ouça e entenda as suas razões, a contra argumentação lógica é válida.


Não espere que uma pessoa deprimida, que sequer consegue ver motivação para levantar da cama, tomar banho ou comer, marque uma consulta com um profissional. Mais do que incentivar, tome uma atitude concreta e conduza a pessoa ao tratamento adequado com um profissional.

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